10º dia de greve cobra negociação sem enrolação

15/09/2016 12:09:03

Fenaban e Comando Nacional reúnem-se a partir das 16h; bancários seguem mobilizados contra proposta de reajuste abaixo da inflação e cobram aumento digno, fim das demissões, vales e auxílio-creche maiores

 

 

“Vamos voltar à mesa de negociação com a federação dos bancos e queremos proposta decente para as reivindicações da categoria”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva. A reunião entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários está marcada para as 16h desta quinta 15.

 

Os bancários seguem firmes na greve contra a proposta que os bancos insistiram em defender, por horas, na negociação realizada na terça-feira 13: 7% de reajuste mais R$ 3.300 de abono, acarretando perda salarial de 2,39%. 

 

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Parados – A paralisação nacional completa 10 dias nesta quinta 15. Em São Paulo, Osasco e região, agências de bancos públicos e privados amanheceram fechadas. Também estão paralisadas as atividades nos centros administrativos Santander (Casas 1 e 3), no Vila, e na Konecta; no CSA Ipiranga e no prédio da 15 de Novembro do BB. Também estão fechados o Itaú BBA no prédio da WTorre, o CA Pinheiros, o Brigadeiro, o ITM, CTO e CAT, assim como o contingenciamento nas ruas Fábia e Jundiaí. Estão em greve, ainda, os trabalhadores do Casp do HSBC, do Bradesco Prime, da Paulista, de Alphaville, da Nova Central e do Telebanco Santa Cecília. Os empregados da Caixa, na Gipes e no prédio da Paulista também pararam.

 

“A categoria não vai aceitar perdas e a mobilização que cresce a cada dia deixa isso muito claro. Todo mundo quer dinheiro no bolso, claro, mas com reajuste digno”, avisa Ivone.

 

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A dirigente lembra outras reivindicações fundamentais para as quais os bancos até agora só disseram “não”. “Chega de demissões, os bancos precisam contratar para acabar com a sobrecarga de trabalho. Os R$ 394 do auxílio-creche/babá estão muito distantes do que os bancários gastam para deixar os filhos e os bancos podem melhorar esse valor. A inflação dos alimentos bateu a casa dos 17%, ou seja, o VA e o VR precisam de reajuste maior.”

 

 

Fonte: SEEB SP