10/05/2017 12:43:28
- Se me provarem que o grande arauto intelectual dessa reforma da previdência não é alguém oriundo do mercado financeiro, como o Sr. Henrique Meirelles que quer forçar uma previdência privada, eu aceitarei a reforma da Previdência
-Se me provarem que o trabalhador rural no Brasil não ingressa no trabalho com 9/10 anos, eu vou aceitar a reforma da Previdência.
- Se me mostrarem que no Brasil o trabalhador urbano, no meio formal, não ingressa com 16 anos, eu vou aceitar a idade mínima na previdência social.
- Se me provarem que o alegado déficit da Previdência não decorre da parcela que a União Federal tem que pagar para contribuir para a Previdência, assim como o empregador e o empregado, eu serei a favor da reforma da Previdência.
- Se me comprovarem que a reforma está sendo apresentada por um governo com grande legitimidade popular, a partir de um acerto social, eu aceitarei a reforma da previdência.
- Se me provarem que a reforma da previdência passará por um Congresso idôneo, cuja boa parte de seus congressistas não é acusada da prática de ilícitos penais, eu aceitarei a reforma da previdência.
- Se me provarem que há deputados, senadores que não devem para a Previdência Social, eu vou aceitar a reforma da previdência.
O problema é que ninguém está me provando isso e, ao não provar, essa reforma da previdência não se mostra necessária.
Nós não podemos aceitar que os trabalhadores paguem por uma conta que não foram eles que fizeram.
Eu aceitarei a reforma da previdência se me provarem que não há outra solução como fazer parar que o dinheiro público escoe para a corrupção.
Aceitarei a reforma da previdência se me provarem que os sonegadores estão sendo atacados, cuja sonegação está sendo impedida.
Se não me provarem isso, eu serei intransigentemente contra qualquer tipo de reforma da previdência. E não sou eu, não é o judiciário federal, mas sim todos nós, toda a sociedade que tem que JULGAR IMPROCEDENTE esta reforma da previdência.