19/10/2015 14:03:26
Nesta segunda-feira, 19 de outubro, a greve nacional dos bancários chega ao 14º dia sem qualquer sinalização de retomada das negociações pelos banqueiros.
O Comando Nacional dos Bancários, que se reúne semanalmente em São Paulo, já avisou à federação dos bancos (Fenaban) que aguarda uma proposta digna de ser apresentada aos trabalhadores.
Enquanto a resposta não vem, agências de todo Brasil continuam aderindo ao movimento grevista.
Um reajuste com aumento real é possível e pode ser oferecido pelos bancos aos trabalhadores bancários. Conforme resultados divulgados, no primeiro semestre, os bancos cresceram seus lucros em 27%, em relação ao mesmo período em 2014. Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa lucraram R$ 36, 3 bilhões.
Também é de conhecimento de todos que as instituições financeiras, nos últimos 3 anos, multiplicaram suas tarifas em nove vezes mais em relação à inflação acumulada no período. Isso, sem contar nos juros aplicados nos cartões de crédito e cheque especial, que foram altíssimo e arrecadaram mais números positivos na contabilidade dos bancos. Entretanto, a oferta apresentada para reajuste dos salários dos bancários é de 5,5% de aumento, menos que a própria inflação acumulada no período (9,88%).
Vejam que os metalúrgicos, nessa semana, fecharam um acordo de reajuste que trouxe a recomposição inflacionária do período. O Sindicato do ABC aprovou proposta que prevê 9,88% de reajuste, sendo 7,88% na data-base e 2%, em fevereiro. O quadro do setor da metalurgia não chega nem de perto ao do setor financeiro, sendo que algumas industrias registraram perdas nos lucros de até 70%.
Como pode os bancos sequer apresentarem a recomposição da inflação?
O Silêncio da Fenaban é uma estratégia para enfraquecer o movimento. Não podemos recuar.
Vamos à luta!
Em resposta à CEE, Caixa diz não haver “informação oficial” sobre reestruturação das GIRETs
11/01/2016 12:16:56
Coletivo Nacional de Mulheres propõe nova campanha contra assédio sexual
23/04/2014 14:55:19
Mulheres são as maiores vítimas do desemprego, mas poderiam 382 bilhões de reais na economia
26/06/2017 13:23:50