03/05/2017 12:21:27
O Itaú Unibanco anunciou nesta quarta-feira (3) que seu lucro recorrente no primeiro trimestre somou R$ 6,176 bilhões, alta de 6,2% sobre o trimestre anterior e de 19,6% na comparação com o mesmo período de 2016. O lucro líquido foi de R$ 6,05 bilhões, aumento de 9,2% e de 16,7% nas comparações sequencial e anual, respectivamente.
O resultado do maior banco privado do país é reflexo do controle de despesas administrativas e melhor qualidade de sua carteira, o que resultou em menos provisões para perdas com calotes.
A queda em despesas para calotes refletiu o controle da qualidade da carteira, mesmo num ambiente de longa contração do crédito. No fim de março, o saldo de empréstimos do banco, incluindo avais e fianças, era de R$ 550,3 bilhões, queda de 2,1% em três meses e de 8,4% ano a ano.
Ainda assim, no fim do primeiro trimestre, as operações com atraso acima de 90 dias representavam 3,4% da carteira, estável ante dezembro e queda de 0,1 ponto percentual sobre 12 meses antes.
Ao provisionar menos para calotes, o banco mais que compensou a queda de 7,8% na margem financeira com clientes, que mede as receitas com operações de crédito e que somaram R$ 17,1 bilhões de janeiro a março.
O balanço também mostrou controle das chamadas despesas não decorrentes de juros, que inclui pagamento de salários, com os R$ 11 bilhões do trimestre, gerando queda sequencial de 7,8% e alta anual de apenas 0,8%.
Na outra ponta, as receitas com tarifas e serviços do Itaú Unibanco recuaram 1,7% sobre o último quarto de 2016, mas cresceram 7% ano a ano e atingiram R$ 7,84 bilhões.
Com essa combinação, o conglomerado, que nesta semana passou a ser comandado por Candido Bracher, fechou o trimestre com retorno recorrente sobre o patrimônio líquido de 22%, alta de 1,3 ponto percentual sobre o trimestre anterior e de 2,4 pontos percentuais sobre um ano antes.
Fonte: UOL