15/12/2016 12:42:50
Nesta quinta-feira (15), a partir das 19h, por iniciativa da Apcef e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, os empregados da Caixa Econômica Federal participam de uma plenária para discutir questões relativas a descomissionamentos arbitrários e caixa-minuto, temas que são alvos de Grupos de Trabalho paritários, como resultado de uma conquista específica dos trabalhadores do banco na Campanha Nacional Unificada 2016.
Até o momento, os dois GTs já realizaram três rodadas, sem que houvesse uma definição sobre os itens debatidos. Esses GTs têm até o fim de dezembro para elaborar propostas que serão apreciadas na mesa permanente de negociações entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e os representantes do banco.
Caberá a essa plenária aprofundar os debates sobre descomissionamento arbitrário e caixa-minuto, discutindo ainda os próximos passos em defesa dos direitos dos empregados e da Caixa 100% pública. “Nas reuniões realizadas até agora, deixamos claro ao banco que tanto o descomissionamento arbitrário quanto a adoção do caixa-minuto, além do fim da função de caixa, são prejudiciais aos empregados e atingem ainda negativamente a execução dos serviços públicos que só a Caixa faz”, esclarece Dionísio Reis, coordenador da CEE/Caixa.
As próximas reuniões dos dois GTs estão agendadas para o dia 19 de dezembro, em Brasília (DF). No último encontro do Grupo de Trabalho sobre Descomissionamento, ocorrido em 6 de dezembro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) entregou documento para os representantes da Caixa, no qual cobra o fim da arbitrariedade na retirada de função e com propostas que evitem injustiças e valorizem a trajetória da carreira do bancário. Em resposta a essa reivindicação, a Caixa continua a defender a tese de que a retirada da função cabe à chefia, ficando de estudar as propostas apresentadas pelos representantes dos bancários.
A última reunião do GT sobre Caixa-Minuto ocorreu em 7 de dezembro e, na ocasião, a Contraf/CUT voltou a exigir o fim dessa prática e o retorno da função de caixa. Na avaliação da empresa, no entanto, a adoção do caixa-minuto e o fim da função de caixa são vitais para viabilizar a eficiência da empresa na disputa de mercado.
Fonte: Fenae