25/11/2019 12:33:00
A representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração (CA) Rita Serrano, reeleita com 81,76% dos votos válidos na eleição encerrada na última sexta, 22, inicia o novo mandato em abril de 2020, quando será realizada a posse. Até lá, prossegue no cargo participando de todas as atividades para fechar o ciclo da atual gestão. O pleito contou com 32.921 eleitores (votos válidos e nulos), de um total de 84.997. O segundo colocado, Henrique Holtz de Almeida Jr., recebeu 3,75% dos votos.
O resultado representa um marco histórico nas eleições para conselheiro eleito em pelo menos três vertentes: no número de candidatos (204 inscritos); no comparecimento dos eleitores (média próxima de 40%, quando a anterior era de 30%) e no inédito envolvimento das entidades de representação dos trabalhadores do banco com o processo - tais como sindicatos, federações (Fenae, Fenag), centrais sindicais, Apcefs, Agecefs, Aneac, Advocef, AudiCaixa, Social Caixa. E, em consequência, na união dessas entidades em prol das propostas apresentadas por Rita, que têm como prioridades a defesa da Caixa pública e dos direitos dos empregados.
Não por acaso, foi escolhido como lema da campanha a palavra “Juntos”, expressando da melhor maneira que, apesar das diferenças, a união é possível e vitoriosa, como de fato se comprovou. “É um reconhecimento do trabalho que venho desenvolvendo e, também, um passo adiante para que juntos possamos daqui para a frente
transformar essa união em atitudes”, avalia Rita, lembrando que foram muitos os debates e reuniões com os empregados pelo País durante mandato e campanha, atingindo 22 estados, para prestação de contas da gestão, discussão dos temas centrais envolvendo o banco público e apresentação de propostas.
Ela, que participa de reunião do CA já nesta terça, 26, destaca ainda a grande quantidade de mensagens de apoio recebidas durante a campanha. “#Juntos já provamos que podemos mudar o rumo da história”, ressalta, adiantando que, dentre os principais desafios de todos os trabalhadores a enfrentar nesse momento, está a oposição à Medida Provisória 905, que retira direitos e atinge em especial a categoria bancária, ampliando jornada, abrindo a possibilidade de trabalho aos finais de semana e trazendo riscos de redução nos valores da PLR.
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