01/12/2016 12:32:36
A COE do Itaú se reuniu com a direção banco nesta quarta-feira (30), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para debater a questão do emprego, entre outras pendências. A reunião aconteceu a pedido da Contraf-CUT, pois o banco havia se comprometido a discutir a questão do emprego a cada três meses.
Os representantes dos trabalhadores sugeriram a construção de uma agenda de reuniões para debater a minuta que foi entregue ao banco. Uma das apostas do banco é de que o mundo digital será um segmento que vai crescer em 2017.
“Precisamos discutir o emprego do bancário no futuro. Precisamos de transparência para saber como será garantido o emprego diante das agências digitais”, analisou Jair Alves, o coordenador da COE - Comissão de Organização dos Empregados – do Itaú.
Por outro lado, o banco sinalizou que tem uma pauta de discussões para ser entregue durante o ano de 2017. Na ocasião, os representantes do banco apresentaram o ‘Turnover’, que significa a rotatividade dentro do banco, ou seja, demissões e contratações. Foram apresentados dados de janeiro a outubro de 2016, onde foram 6.768 desligamentos feitos no banco e 4.485 admissões.
“Sobre estes números de demissões a Contraf-CUT e a COE do Itaú repudia veemente. É um número alto, haja vista a lucratividade do banco. A eliminação de postos de trabalho no Itaú não vem diminuindo. Questionamos a responsabilidade social do banco”, destacou a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso.
Outros destaques da reunião foram sobre o acesso às agencias digitais e sobre a central de realocação.
A dificuldade maior dos dirigentes sindicais é conseguir o contato direto com o trabalhador. São oito agências digitais em São Paulo e uma agência no Rio de Janeiro. Em relação a esse acesso, o banco ficou de agendar uma visita com os representantes dos trabalhadores, na primeira quinzena de dezembro, em uma agência digital do Itaú.
Sobre a central de realocação foi cobrado do banco respostas para as demissões que estão ocorrendo. Segundo Jair Alves foi questionado sobre o porquê da central só ter funcionado durante o início da fusão de 2009 a 2012. “Queremos que a central volte de fato a funcionar para que as demissões sejam revertidas e os trabalhadores possam ser realocados nos postos de trabalho”.
Os dirigentes sindicais cobraram do sobre a questão do PCR. O acordo deve ser firmado até o final de dezembro seguindo orientações legais.
GT de Saúde
Nesta quinta-feira (1º) o GT de Saúde irá se reunir com o banco na sede da Contraf-CUT, às 14h.
Fonte: Contraf-CUT
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